sexta-feira, 16 de junho de 2017


Milagres. Crise entre poderes

Uma crise política entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Milagres caminha a passos largos. A gestão do prefeito Lielson Landim (PDT) sofreu uma derrota ao tentar aprovar a doação de um terreno destinado a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil e abriu o caminho para as especulações. O projeto prometia construir um espaço social, esportivo e cultural com salas e espaços de lazer.

Apesar da boa intenção, o projeto foi rejeitado com cinco votos contrários. Para a aprovação, o projeto necessitava de dois terços dos 11 votos da Casa. A repercussão da derrubada colocou em xeque a articulação do prefeito na Casa, acentuando o desgaste político. Irritado com o resultado Lielson levou o caso ao Ministério Público do Estado. Quer a intervenção do órgão. Esquece a autonomia do legislativo nas votações.

Oposição fortalecida

Para piorar a vida do prefeito de Milagres, Lielson Landim (PDT), seu maior adversário político assumirá a superintendente da Funasa – Fundação Nacional de Saúde. O ex-prefeito Hellosman Sampaio deve assumir o órgão sob as bênçãos do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB). Na tentativa de se antecipar às especulações, Lielson disse que vê a indicação como positiva para o município.

Na verdade, Lielson acerta quando coloca o município como beneficiado com a indicação. O prefeito está de olho na liberação de recursos para o saneamento do município, orçado em R$ 20 milhões. O projeto está no órgão esperando aprovação. O dinheiro deve ser liberado, mas Hellosman já avisou: o recurso será administrado pela Cagece sem passar pela Prefeitura. Nada de ganho político para o prefeito Lielson.

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